"Eu não sou uma sonhadora. Só devaneio para alcançar a realidade!" C.Lispector

quarta-feira, 21 de maio de 2008

.Amar o que não há.

Meu coração degela
Sorrisos contidos,
Minha emoção é singela
Meu penar é nutrido.

Sinto o coração bater,
Mas não sinto o sentimento pulsar.
Sinto o sangue correr,
Mas não sinto-o vida se tornar.


A película que protege meu coração
O protegeu também de qualquer emoção
Nada mais me abala.

Sinto que quero amar.
Mas como? Amar o que não há?



Meu coração, contido,
se cala.

13 comentários:

  1. Vou comentar com um samba:

    "Preste atenção, querida,
    de cada amor, tu erdarás só o cinísmo..." - Cartola


    rs


    Lindo esse blog, viu! =]


    Olhando Pra Grama - Crônicas de um ansioso

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  2. Oi oi, vim agradecer a visita no Futebol de Mini-saia.
    Bjs

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  3. Caramba!!

    Quanta poesia saltando da tela!!

    Isso é que é desvario... Belíssimo por sinal. hehe

    Amei tudo!

    Beijoo

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  4. Adorei o poema! Gostei dos outros também.
    Vou te linkar no meu blog, ok?
    Beijos

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  5. Nossa senhora!! Até me arrepiei!! Você tem de fato uma veia poética, pois produziu um texto tecnicamente perfeito, exprimindo uma montanha de sentimentos num poema que fala exatamente da falta deles!! Muito bom mesmo, parabéns!

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  6. Oi, Jéssica! Lindo poema, como sempre! Passando para desejar um ótimo feriadão para você! Bjos!

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  7. Retribundi a visita =)
    Bjus!

    {A Bailarina}

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  8. Amar o que não há...?
    Acho que nem vale a pena... Não sei. Tudo é muito relativo, não acha? rsrs

    Beijo!

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  9. Sempre há o que amar, por maior que tenha sido o tempo em que o coração esteve guardado, ou por maior que seja a mágoa que ele carrega.

    Beijos.

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  10. Que triste! Que lindo! Vc é uma menina mulher, cheia de sabedoria e de sentimentos que tocam... me orgulho de vc, bjo.

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  11. post novo, post novooooo...
    auhahuahuahuahuhua
    Beijosss!

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  12. Jéssica, selo pra você no meu blog!!!

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"Eu vou me acumulando, me acumulando, me acumulando - até que não caibo em mim e estouro em palavras." - C. Lispector